Cronológico;


São tantas as cobranças, são tantas as faltas,
São tantas as dores, são os amores (e 'são' apenas um).

Ela sente saudade da frequência de olhares,
(quase constante)
Dos toques, frios ou quentes, eram toques de amor,
Não tinham hora, não tinham tempo para começar,
não tinham tempo para acabar.
Tinham apenas amor (- e ainda tem!) amor incondicional.

Os arrepios agora tem hora marcada,
seus beijos tem contagem regressiva, e os olhares
são quase sempre imaginários, são passageiros estáticos.

Hoje ela entende oque é rotina, hoje ele não entende a carência,
mas a culpa é do amor, e como tudo é culpa do amor, eles ainda
se amam, mesmo que seje tão rotineiro, mesmo que seje tão
monótono nos dias que antecedem seu tempo livre.
Ela conta as horas para tirar uma última fotografia,
e se esforça em lembrar e relembrar cada segundo que
esteve com ele nos últimos tempos.

Carolina Lime;

_Dedicado à Sauri, minha primeira e única leitora,
por pensar e sentir igual.

Comentários

Postar um comentário