Nostalgia;


Bateu-me uma imensa saudade da inocência, das músicas, das conversas.
Das caras e das bocas, da intensidade e da certeza dos meus atos, da
falta de responsabilidade, e que saudade da irresponsabilidade!  

Saudade de não ser cobrada, de não me importar com meus pés sujos
ou com minha pancinha de muleca, tenho saudade até do meu cabelo
Gabrielle Bonheur, que eu nem sabia quem era, santa a inorancia que 
me rodeava e me protegia de tanta realidade.


C.L.

Comentários

  1. Sinto-me contemplada pela veracidade do texto e registro fotográfico...
    Nesta época eu já vivia as neuras do vestibular, mesmo não estando no convênio... e vocês eram a minha válvula de escape, onde eu me sentia protegida... e ainda é assim. Só que com menos frequência, menos inocência, logo menos protegida.

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  2. Creio que como você, todos nós sentimos essa nostalgia, da infância inocente, dos primeiros medos e dos mesmos amores, seus textos, em sua maioria, querem mostrar, por uma perspectiva sua, nossas emoções, dores, alegrias etc.
    Parabéns Carol por esse blog legal, como você, uma grande amiga para mim, apesar de não falar com vc todo o dia. Não sabes quem sou, meu nome
    Otrebla Siul

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